Diário de Lorene Patigra

Carta 7: Efeitos de Vídeos Adultos e Saúde Mental Masculina

Efeitos de vídeos adultos sobre saúde mental masculina

A 1 ˚ VEZ QUE EU ASSISTI ÀQUELES VÍDEOS

Carta 7 do Diário da Dama Lore

Querido homem,

Seja bem-vindo à Carta 7 — uma conversa sincera sobre os efeitos dos vídeos adultos, hábitos nocivos e o caminho para o desenvolvimento pessoal masculino, com foco na saúde mental.  Acompanhe-me.

Antes de prosseguir com esta leitura, se você ainda não leu a Carta 6, recomendo que leia primeiro. As cartas seguem uma ordem pensada para tocar você aos poucos, como passos de uma mesma jornada. Cada uma prepara o terreno para a próxima.

Se é a sua primeira vez por aqui, permita-me me apresentar.
Sou Lorene Patigra — talvez você me conheça pelo Instagram, @aprofessoradoshomens.

Se não me conhecia até agora, seja muito bem-vindo. Aproveita e passa por lá depois. Tem coisas que você vai querer ver… e outras que vai precisar ouvir.

Mas hoje… hoje não é um dia qualquer.

Hoje, a minha voz talvez não soe tão firme. Nem tão imponente quanto você está acostumado. Porque o que eu tenho pra te contar é sobre a indústria mais perigosa do planeta. E também a mais silenciosamente destrutiva.

Falo da indústria daqueles vídeos — você sabe de quais eu tô falando, não sabe? E se você acha que isso não tem nada a ver com você, me leia até o fim.

Porque essa carta… é sobre a primeira vez que eu assisti àquilo.

E, mais do que isso, é sobre o que isso fez comigo. E o que pode estar fazendo com você.

OS EFEITOS DE CONTEÚDOS ADULTOS EM PESSOAS IMATURAS

Eu não escolhi assistir.

Não foi uma curiosidade minha, nem uma busca no Google. Eu não pensei: “Hoje eu quero ver um vídeo adulto.”

Não, nada disso.

Eu namorava um rapaz com mais de 20. E eu, com 13 aninhos, ainda estava tentando entender o que era ser mulher.

Ele ligava a TV e assistia. Simples assim. No controle dele. No tempo dele. No desejo dele. E queria que eu assistisse com ele. Deitada ao lado. Em silêncio. Observando.

E eu me lembro… não das cenas específicas dos vídeos em si, mas do que eu senti. Vergonha. Medo. Desejo. Curiosidade. Repulsa.

Tudo junto. Tudo embolado. Um nó na garganta e um silêncio na alma.

E eu te pergunto: você já parou pra perceber o que você sente antes de apertar o play? Não o depois. Não o durante. Mas o instante antes.

Será ansiedade? Será necessidade? Será tédio, estresse, fuga?

Será um buraco emocional tentando ser tapado com um vídeo que, no fundo, só vai te afundar mais?

Porque, comigo, foi assim.

Meu corpo dizia uma coisa. Minha mente dizia outra. E a verdade é que… nada daquilo me fazia bem.

A REALIDADE POR TRÁS DE QUEM ASSISTE VÍDEOS EXPLÍCITOS

Foi assim que começou a destruição.

No começo, eu achava que era só um hábito. Mas, de repente, eu tava me perguntando:

– Será que eu gosto de mulher?

– Será que eu toparia fazer em grupo?

– Será que tudo isso era normal?

Porque meu namorado me colocava para assistir vídeos com duas mulheres. Depois com várias pessoas. Depois com um homem e duas mulheres. E eu assistia, de TUDO UM POUCO – melhor nem citar as outras coisas que ele gostava.

Porque ele achava aquilo excitante. E eu… bom… eu achava confuso. E, com o tempo, perigoso.

Porque quanto mais a gente assiste, mais o anormal parece comum. E quanto mais comum parece, mais fácil é repetir.

Esse ciclo acima é 1 grande problema. Mas nada daquilo me fez bem. Nada.

Hoje, com mais de 30, olho pra trás e percebo: nenhuma daquelas cenas me deixou mais forte, mais livre, mais feliz.

Muito pelo contrário.

Aquilo começou a moldar a forma como eu via os homens. E como eu via a mim mesma.

Passei a me perguntar se eu valia algo além do meu corpo. E, pior: passei a tratar os homens como se eles também não valessem mais nada.

E se você acha que assistir aqueles vídeos não muda quem você é, eu te afirmo: Muda sim.

Muda o teu cérebro. O teu padrão de prazer. O teu padrão de relação.

Você vê tudo como se fosse descartável nos vídeos, e depois acha que na realidade… vai achar o mundo colorida e as mulheres incríveis?

CONSEQUÊNCIAS PARA OS HOMENS QUE ASSISTEM VÍDEOS ADULTOS

Vou te contar sobre meu 1˚ namorado da forma mais honesta e prática possível.

A performance dele sempre foi triste e ele sempre sofria por causa disso. Nunca passava de sete minutos. Precisava de estímulo externo pra funcionar.

Sofria com a “desce e sobe”, com o desejo, com o controle. E isso é mais comum do que você imagina.

Homens com vício nesses vídeos vivem precisando de novidade, estímulo e intensidade. Mas, na vida real, não sustentam sete minutos de verdade.

E quando eu falo “sete minutos”, você sabe do que eu tô falando.

Eu precisei de força. Estudo. Anos de entendimento pra quebrar esse ciclo. Pra limpar essas memórias. Porque, sim: tudo tem a ver com memórias.

Seu comportamento no quarto. Sua dificuldade de controle. Sua ansiedade.

É tudo um reflexo das imagens que ficaram gravadas na sua mente. E que seguem operando sem que você perceba.

COMO SE LIVRAR DE HÁBITOS NOCIVOS

Eu precisei me perdoar.

Por ter aceitado ser tratada como objeto.

Por ter me permitido ser usada — às vezes com álcool, cigarro, anestesiada emocionalmente e fisicamente.

E por ter feito o mesmo com outros homens, depois.

Porque quando você assiste esses vídeos demais, você esquece que tá lidando com seres humanos.

E começa a agir como se estivesse apenas “usando” alguém para ALÍVIO IMEDIATO. E eu quero terminar te dizendo isso:

Você pode ser diferente. Você pode, sim, reconstruir a sua potência.

Pode resgatar o respeito. A conexão. O controle. E, principalmente, pode fazer algo que quase nenhum homem consegue:

Tomar a decisão de assistir ao último vídeo. O último.

Porque quando esse dia chegar, o seu corpo vai começar a respirar diferente.

Sua energia vai se reorganizar. Seu desejo vai sair do automático. E sua mente vai parar de te sabotar no instante em que você estiver com uma mulher de verdade.

Mas tem um detalhe: Quanto mais você adia esse dia, mais difícil ele se torna.

MEU CONVITE PARA VOCÊ SE LIBERTAR DA INDÚSTRIA DESSES VÍDEOS

Se você chegou até aqui, eu tenho um convite:

Acesse agora a minha Sala Secreta — o espaço onde homens trocam o vício por valor, a ansiedade por domínio, e a baixa performance por potência real.

Ali você não vai encontrar vídeos vazios, mas sim conteúdo, técnica e transformação. E se esse texto te tocou de alguma forma, compartilha com um amigo.

Muito provavelmente, ele vai te agradecer um dia. Com carinho, firmeza e missão,

Sua Mestra da Transmutação Sexual,

A Tigresa e Dama Lore

O vício distorce. Mas a cura começa quando você encara suas memórias.

Se a Carta 7 te mostrou o impacto silencioso de certos hábitos, a Carta 8 vai te conduzir a um processo ainda mais profundo: o da cura emocional através da ressignificação das suas memórias. Porque aquilo que te feriu... também pode te libertar.

Ler a Carta 8 agora
Escritora e Terapeuta Sexual Lorene Patigra | Mestra dos Homens
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